segunda-feira, 19 de janeiro de 2015


ARTIGO DA SEMANA

 

 

As crianças necessitam de regras − coerentes, constantes e claras

1. As crianças necessitam de regras − coerentes, constantes e claras − sejam elas trazidas pela mãe ou pelo pai.

2. As regras da mãe e do pai, para serem saudáveis, não podem ser (milimetricamente) iguais. Precisam de zonas de tensão, climas duma certa aragenzinha do género: “Querem lá ver que me está a desautorizar...” e de muita manha das crianças: quer quando falam para dentro e, duma forma angélica, presumem que se o pai não disse que não (mesmo que não tenha conseguido discernir a pergunta) é porque está de acordo com ela, quer quando dizem à mãe (tipo cachorro abandonado): “Eu queria uma coisa... mas tu não vais deixar...” (que, depois de repetida três vezes, faz com que qualquer mãe diga “Sim!!!!!!” seja ao que for). Para serem saudáveis, as regras da mãe e do pai não têm que ser um exemplo de unicidade. Precisamente, unicamente, de encontrar nos gestos de um e do outro um mínimo denominador comum.

3. As regras dos pais, ao pé das dos avós, têm sempre “voto de qualidade”. Que as regras dos avós sejam açucaradas é bom; até porque traz contraditório a alguns excessos dos pais. Que em presença de um dos pais, valham as regras dos avós, não há melhor incentivo à confusão.

4. Para as regras dos pais serem apuradas, eles precisam de esgotar, de vez em quando, as quotas de parvoíce a que todas as pessoas têm direito. Pais que nunca se enganam podem ter como aspiração ser bons governantes... Mas são maus pais.

5. Todos os pais, de coração grande, têm (por isso mesmo) a cabeça quente. Exageram, portanto, algumas vezes. Mesmo quando, duma forma ternurenta, mandam as crianças de quarentena para o quarto para pensarem nas asneiras que fizeram (que, à escala do crime económico, vale tanto como desterrar um infrator nas Ilhas Caimão para reconsiderar sobre tudo aquilo que subtraiu à margem da Lei).

6. As regras não se explicam, não se negoceiam nem se justificam. Muito menos, constantemente. Explicação será exceção. A baliza de referência para todas as regras serão os comportamentos dos pais: não é credível que os pais exijam aquilo que eles próprios, um com o outro ou com terceiros, não façam, regularmente.

7. As regras exigem-se. Não se solicitam. E essa exigência deve fazer-se de forma firme e serena.

8. Às regras não se pode chegar depois de muitas ameaças, admoestações ou avisos. E, muito menos, com decibéis em excesso ou na companhia dum olhar assustado por parte dos pais. Se fosse assim, os pais exigiriam serenidade e bom senso com a boca e alarmismo, inflamação e ira, com o seu olhar (ora hostil ora assustado). E, num caso desses, as crianças assustar-se-iam e, em função disso, tenderiam a reagir como um animal encurralado...

9. Autoridade é um exercício de bondade. Exercê-la a medo é pedir desculpa por ser bondoso.

10. Depois duma criança ser avisada duas vezes, as regras dos pais têm de se cumprir. Isto é, têm mesmo de ser levadas a efeito. Ora, se os pais avisam e não cumprem, se avisam e reagem a uma falha com mais avisos, ou se avisam e, de seguida, são desmedidos no exercício da sua justiça, tudo fica confuso e inconsequente.

11. Os pais não podem zangar-se como quem promove pagamentos por conta. Na versão do velho Oeste isso significaria: dispara primeiro e pergunta depois. Isto é: não podem zangar-se por antecipação, na esperança de que isso promova a justiça. E não podem, diante duma mesma infração, hoje, zangarem-se e, amanhã, nem por isso. Porque, ao acumularem zanga, deixam passar situações que precisariam de ser claramente repreendidas para que reajam, mais tarde, diante doutras quase insignificantes. À escala da política tributária, isso significaria zangas com juros de mora. E ninguém consegue ser justo cobrando juros sobre juros a quem quer que seja...

12. Sempre que os pais se sentem muito magoados diante dum qualquer ato dum filho, estão proibidos de reagir num impulso. É melhor parecerem vacilar em tempo real e, depois da mãe e do pai conferenciarem, mais logo, ao jantar, a coima ser clara e inequívoca.

13. A regra será: sempre que o comportamento dos filhos magoe os pais eles estão obrigados a reagir. Sempre! Magoar os pais e não ter − numa repreensão, num castigo, ou numa palmada no rabo, excecional − uma forma de sinalizar o mal que se faz aos pais, através, da dor, como um interdito, é acarinhá-lo, por omissão. No entanto, nenhuma criança se torna má sem que os pais - por aflição, por exemplo - não promovam, sem querer, várias maldades.

14. Atribuir-se a culpa dos atos duma criança ao outro dos pais ou aos avós, por exemplo, é uma forma de fugir à responsabilidade. Em caso de dúvida em relação às regras da mãe e do pai, ou dos pais e dos avós, todas as crianças elevam a fasquia das asneiras, na ânsia de verem os pais, sempre que elas passam por um nível seguinte, a conseguirem ser justos.

15. Diante das asneiras das crianças, vale pouco que os pais abusem nos castigos. Se os castigos forem ocasionais e adequados à infração, nada se perde. Se forem desmedidos ou repetidos são insensatos. Na verdade, sempre que os pais dominam a situação, em tempo real, os castigos deixam de ser precisos logo que os pais passam de verde para amarelo.

16. Se os pais exercem a autoridade a medo, assustam. Pais assustados, tornam as crianças assustadiças. Isto é, capazes de reagir de forma desafiante sempre que se sentem encurraladas entre os seus medos e os medos dos pais.

17. Se os pais exercem a autoridade de forma pesada e deprimida, assustam, também. Porque à tristeza contida dos pais chama-se hostilidade. E essa hostilidade, associada a um ralhete, onera uma repreensão com sobretaxas que se tornam enigmáticas (e injustas) para as crianças.

18. Se os pais, em vez de se zangarem, ameaçam que ficam tristes, estão a dizer às crianças que elas os magoam (e isso, regra geral, elas já sabem). E, claro, que são de porcelana, quando se trata de as proteger e reagir. Pais deprimidos são, por isso mesmo, mais abandónicos do que parecem. São amigos do queixume, mas pouco pais, portanto.

19. Se os pais não se zangam mas amuam, estão a fazer duma família uma escola de rancores. Rancor é ressentimento e ira, numa relação de dois em um. E isso torna os pais mais assustadores do que quando se esganiçam e exageram.

20. Por tudo isto, é claro que por trás duma criança difícil está um adulto em dificuldades. Mas por trás duma outra exemplar estão pais mais ou menos tirânicos. Da mesma forma, por trás duma criança certinha está alguém mais ou menos assustado que, por exigências exageradas, ainda não pôde experimentar que a função fundamental dum filho é pôr problemas aos pais.

21. A autoridade é um exercício de bondade. Aceita-se quando nos chega pela mão de quem nos ama ou das pessoas que admiramos. Mesmo que as crianças, num primeiro momento, a desafiem, que é uma forma de, por cada não (“não me doeu”, “não ouvi”, e assim sucessivamente) afirmarem (que ela só tem sentido) duas vezes. Seja como for, a autoridade pressupõe sabedoria, bondade e sentido de justiça. E nenhuma criança, nenhuma mesmo, a rejeita. Mesmo que ela chegue mediada por alguma dor. Ninguém aprende sem alguma dor.
Como eu gosto dizer, a dor é o sal da sabedoria.

Fonte: http://www.paisefilhos.pt


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

FIM DE SEMANA?
NÓS AJUDAMOS
 
 
 
 
Fundação Serralves
Domingo, às 11h, participe no percurso “Água e Habitats” em Serralves, numa actividade para toda a família.





Mercado Bom Sucesso
De 8 a 31 de Janeiro o Mercado Bom Sucesso vai acolher “Há Livros no Mercado”, uma feira de saldos de livros.


 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

INFORMAÇÃO

No âmbito do  Programa Municipal de Enriquecimento Curricular - Porto de Atividades – “ Vamos Nadar (natação)”,  este ano irá desenvolver-se numa fase única com uma previsão de 18 sessões e num período compreendido entre 12/01/2015 e o dia 29/05/2015.

Uns alunos vão ter as aulas  às 2ª feiras na piscina da Constituição  e outros  às 3ª feiras  na  piscina de Cartes.
Aos  alunos do 3º ano inscritos nas AEC-, bem como a todos os alunos de 4º ano que vão iniciar esta atividade pela 1ª vez, foi distribuído um Kit cedido pela Câmara.  

Para aceder aos documentos, por favor clique no botão (documentos) na barra da esquerda

Palestras/Workshops sobre Autismo


Queridos pais:

Iniciamos este ciclo de workshops e palestras, destinados a pais e profissionais que lidam com crianças com perturbação do espectro do autismo, já no proximo sábado dia 17 de Janeiro ás 10:30H com a duração aproximada de 2Horas e com o intuito de fornecer informação mais detalhada e acompanhada de exemplos práticos sobre este desafio. Deste modo, pretendemos que cada vez mais famílias se sintam confiantes nas decisões que tomam relativamente aos seus filhos, ajudando na implementação de técnicas que irão promover as competências básicas de socialização, comunicação verbal, contacto visual e higiene.

Dia 17 de Janeiro das 10:30 ás 12:30H - Como entrar no mundo da criança.

Dia 31 de Janeiro das 10:30 às 12:30H - Birras e comportamentos desafiantes

Dia 7 de Fevereiro das 10:30 às 12:30H - Introdução à higiene

Dia 28 de Fevereiro das 10:30 às 12:30 - Desperte a sua criatividade

Palestra/workshops dados pela equipa da Vencer Autismo.

Preço de cada Palestra/workshop - 15€  ( associados 10€)
Pack 4 Palestras/workshops- 45€ ( associados 30€)
LOCAL: Rua Vitorino Nemésio 85 - Porto ( perto casa da música)

Inscrições em: http://goo.gl/forms/HMHytNRb2I

O pagamento deverá ser realizado através de transferência bancária para o NIB abaixo indicado, sendo necessário o envio do comprovativo de pagamento por forma a validar a inscrição.

Transferência:
Barclays Bank:
NIB: 0032 0659 00208627951 69

Envio do comprovativo para: info@vencerautismo.org
Abraços e Sorrisos
Vencer Autismo
+351 91 4279669

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

FIM DE SEMANA?
NÓS AJUDAMOS
 
 
O Mercado Porto Belo regressa ao Mercado Bom Sucesso neste fim-de-semana.

Clube dos Jardineiros – Workshop Infantil
Mercado Bom Sucesso
Neste workshop infantil os mais pequenos podem tornar-se jardineiros e construir um pequeno jardim vertical e identificadores para plantas aromáticas.
 
 
  
Exposição "Mundo dos Insetos" de 8 de Novembro 2014 a 11 de Janeiro 2015, na Alfândega do Porto, para toda a família.
  

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015



AGRUPAMENTO DE ESCOLAS INFANTE DOM HENRIQUE

Ex. Mo(a) Senhor(a) Encarregado(a) de Educação


Como no ano passado, vai ocorrer o encontro de Janeiras de Massarelos.
O Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique, que naturalmente pretende incluir de forma ativa e participativa os vossos educandos, convidou a escola a participar neste evento que se realizará no dia 10 de janeiro de 2015 pelas 21:15h, na Igreja do Corpo Santo de Massarelos. A Escola acarinhou este convite e ensaiou os alunos para estarem presentes e participarem com uma canção alusiva às Janeiras, todavia esta concretização só é possível se o Encarregado de Educação acompanhar o seu Educando à referida Igreja, no dia e hora marcados.

Para além da atuação dos alunos da Escola haverá também a do Grupo Folclórico da Escola Secundária Infante D. Henriques e de outros Grupos de Cantares .

Eu e os Senhores Professores de Música das AEC estaremos presentes.

Solicitamos a sua colaboração.

A Coordenadora de Escola

(Ângela Mª Bastardo)
Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique
Escola Básica Bom Sucesso
Ano Letivo 2014/2015


INFORMAÇÃO

Informam-se os Srs. Enc. de Educação dos alunos desta Escola que, têm direito ao subsídio Escolar, que se devem dirigir à Secretaria da Escola Infante D. Henrique, com o original das faturas da compra dos livros/material escolar do seu Educando e com uma cópia do nº do NIB, para lhe ser feita a transferência do dinheiro a que têm direito, a partir do dia 23-01-2015.

Porto, 06 de janeiro de 2015

A Coordenadora da Escola

Ângela Mª Bastardo
ALUNOS DO 2º A CONSTRUIREM COROAS DE REI




VISITA DA ESCOLA AO PAVILHÃO DA ÁGUA